sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Golpe de Estado - Hino de Duran.

Eu sei que eu não posto mais aqui.

Mas essa música e, principalmente, essa banda merecem algum espaço aqui.

Valeu!





quinta-feira, 4 de abril de 2013

Uma homenagem a Roger Ebert!

ou FILMES A QUE EU ASSISTI NOS ÚLTIMOS TEMPOS


Coração Satânico (inglês: Angel Heart), 1988, dirigido por Alan Parker.

 


Um dia eu tava na sala de um dos meus professores favoritos no IME, quando eu vi que tinha um cartaz de algum filme do Robert De Niro, escondido atrás de um armário. Depois de ficar uns 5 meses curioso, eu o perguntei de que filme era o quadro e, num ato sinistro, ele me disse que era de um tal de "Coração Satânico"!

Pô, genial a idéia de se colocar uma tela de algo com esse nome num escritório! Cada dia mais, esse professor vira o meu ídolo. (Mesmo que em inglês o nome seja Coração de Anjo, mas... que seja...)

O filme é sobre um detetive particular chamado Harry Angel, atuado pelo Mickey Rourke. Como ele é de 1988, cara, o Mickey tá bem diferente do que ele está, por exemplo, no "The Wrestler"! (é, eu nunca recomendaria uma carreira no boxe se você quer continuar bonitão.) Pois bem, Angel é contratado pelo misterioso Louis Cypher (de Niro) para achar um fulano, atendendo pelo nome de Johnny Favorite, que fora um músico famoso, mas que desaparecera havia 12 anos. E assim que a investigações começam, as coisas paulatinamente transitam para um clima de pesadelo, quando várias pessoas relacionadas a Favorite são uma-a-uma assassinadas após serem interrogadas por Angel.

É sensacional! Eu gostei muito dos seus aspectos noir, como o simbolismo impresso através dos ventiladores, escadas e elevadores. E eu também achei o máximo como ele rasteja de um thriller de detetive para um filme de terror sobrenatural e finalmente para um terror psicológico. Com De Niro e Rourke exuberantes, os últimos 10 minutos são uma das coisas mais brilhantes que eu já vi. Nota: 4/5



Cabo do Medo (inglês: Cape Fear), 1991, dirigido por Martin Scorsese.



Há 14 anos, Max Cady (de Niro, de novo!) foi preso pelo estupro e espancamento de uma garota de 16 anos. Uma vez solto, ele começa a arquitetar a vingança ao seu ex-advogado (Nick Nolte), que poderia ter evitado a sua condenação, mas deliberadamente não o fez.

Um remake de um clássico de 1962, ele é estupendamente inteligente, mas achei o seu andamento acelerado demais para que ele conseguisse criar alguma intimidade com o espectador. Quer dizer, tá bem abaixo de outras coisas que o Scorsese fez, como "Taxi Driver" e "The Departed".

Mas eu sou um fresco! Ver o Robert De Niro interpretando um misto de Freddy Krueger com Wanderlei Silva numa espécie de Livro de Jó moderno é um refresco para a alma. Nota: 3/5



Dredd (inglês: Dredd), 2012, dirigido por Pete Travis.



(Não é o com o Stallone!) Eu vou usar a sinopse do IMDB:
"In a violent, futuristic city where the police have the authority to act as judge, jury and executioner, a cop teams with a trainee to take down a gang that deals the reality-altering drug, SLO-MO. "
Na primeira vez eu vi o pôster dele, achei que ia ser zoado. Entretanto, eu tinha lido que ele era bom e, já que eu não tinha nada a perder, eu fui conferir. PUTZ! UM BRINCO!

Bom, antes de mais nada, não é um filme pra tudo mundo. Se você achou a onda de filmes distópicos e gorísticos dos anos 80 nojenta (como o meu favorito "RoboCop"), eu recomendaria que você fosse ver... sei lá... Crespúsculo tá bom? (Ah, você pode também deixar de ler o meu blog! :D) Agora, se "Distrito 9" te deixou feliz por uma semana, bom, "Dredd" é tão maravilhoso quanto! Nota: 4/5




Inverno de Sangue em Veneza  (inglês: Don't Look Now), 1973, dirigido por Nicolas Roeg.


Outra película sinistra na lista... aquele final, aquele final! AHHHHH!

Não é mentira que é um filme de terror, mas seria sacanagem com o mundo dizer só isso dele. É uma obra cinematográfica! É um pedaço de arte!

Com efeito, os seus experimentos visuais e narrativos se confundem, de fato, com um quadro cubista! Além disso, o filme aborda temas clássicos como o choque entre razão e a emoção, a falta de comunicação e as diferenças entre ser e parecer. E mais do que isso, ele fala de esperança.

Como no "o Iluminado", se tem também um caráter sentimental às assombrações, que as faz transcender o seu característico aspecto paranormal. Conta a história de um casal devastado recentemente pelo falecer da filha. Os dois, então, vão para Veneza, onde o marido (nada mais, nada menos que Donald Sutherland, o pai do Jack Bauer) é contratado para reformar uma igreja; e eis que uma vidente surge no caminho deles e lhes diz notícias do Além... a sua criança estaria tentando lhes alertar! A Morte ronda a Sereníssima cidade italiana!

Acho que não vou falar mais nada. Que não sabe rezar, xinga a Deus! Mesmo eu tecesse todos os elogios possíveis a ele, a minha grosseria ainda seria um xingamento. Assista-o por você mesmo. É uma ordem! Nota: 5/5



Roger Ebert (18 de junho de 1942 - 4 de abril de 2013) foi (e é, pô) a minha referência, uma vez que o assunto é crítica cinematográfica. Eu comecei a lê-lo, quando eu consultava a Wikipédia e via que ele tinha opiniões bem parecidas com as minhas! Apesar de hoje eu discordar pra caramba dele, não só sobre filmes como "a vida em si" (título de sua autobiografia), mermão, não tem pra ninguém: o cara é o cara! (Como diria o Neto, ele é hours concurs.) Que Roger e o seu eterno parsa, o the great late Gene Siskel, estejam tretando em outra dimensão!

quarta-feira, 27 de março de 2013

Atomic Rooster, conhece esses brothers?




Cara, você já viu This is Spinal Tap (1984)? Se não, saia do meu blogue agora e assista. Juro que você não vai se arrepender! Passava direto num canal da TV fechada e chegou a virar um dos favoritos da minha mãe.

Um dos clássicos do estilo "mockumentário", o filme conta a odisséia dos metaleiros ingleses do Spinal Tap, que vão à América fazer uma turnê para os seus poucos mas loucos fãs. De tão brutal e cruel com os excessos dos grandes astros do rock oitentista, reza a lenda que caras como o Eddie Van Halen e o George Lynch simplesmente odiaram o This is... de tão realista que ele era.

Entre as suas as suas inúmeras piadas, uma das mais marcantes é sobre o triste fim de seus bateristas. Eu iria até tentar contá-la, mas acho melhor vocês mesmo ouvirem:



Muito bom! Em parte, isso era uma cutucada no Judas Priest, que teve sete bateras entre 1970 e 1979. Na telona, o baterista da banda, Mick Shrimpton, foi interpretado pela verdadeira lenda Ric Parnell. Ele conta a história de sua contratação:
"The first question they asked was, 'What do you think about a movie that's going to tear your career apart?' I said, 'You should have made this movie about 10 years ago.' They then asked me what other bands I'd been in, and I said, 'Well, I was in a band called Atomic Rooster.' They looked at each other and said, 'Yep, that's it, you're our man.' "

Uma história formidável... mas você conhece esse tal de Atomic Rooster?

O Atomic Rooster foi uma banda de Rock inglesa que começou em 1970, quando os grandes Vincent Crane e Carl Palmer deixaram, respectivamente, o órgão e as baquetas da genial banda do Arthur Brown.




O primeiro álbum da banda, o Atomic Roooster (1970) (não, eu não digitei errado), mostra uma excelente banda ainda em transição entre o psicodélico com o rock progressivo que tomaria o seu espaço. De fato, a aceitação musical foi tão boa que o Carl Palmer veio a ser o Palmer do supergrupo Emerson, Lake & Palmer (agora em diante, só ELP), um dos mais liberais (e competentes!) conjuntos do Prog.



No próximo lançamento deles, com Palmer já tendo integrado o ELP, foi contratado o Paul Hammond para ajudar Crane e o guitarrista/vocalista John Du Cann no épico Death Walks Behind You (1970). Este é um considerado o melhor álbum da banda, que sonoramente era como o primeiro álbum do ELP, só que com uma guitarra distorcida e com um vocal mais rasgado.

                                    

Não obstante, o meu favorito deles não é o Death... e nenhum com o Ric Parnell! É o In Hearing of Atomic Rooster (1971)! Nele, Crane, Du Cann e Hammond se juntaram ao cantor Pete French, que com uma voz mais fluída e suave, ampliando consideravelmente o horizonte do grupo. Em geral, as guitarras, antes preponderantes, abriram lugar para linhas vocais melódicas e algumas pitadas de soul, que desvencilharam a banda de seu som mais característico. Daí talvez o fato do álbum não ter virado um favorito!

Mas isso é uma grande injustiça! Só há grandes canções. A primeira, Breakthrough, mistura um órgão, um swing de bateria e um poema sobre o você ser o seu próprio e maior inimigo.

                                    

(Nesse vídeo, quem canta é o Chris Farlowe; ei, o coitado não parece o Marilyn Manson? Ah, e é o Ric Parnell batucando lá!)

E as coisas só melhoram a partir daí. Break the Ice e Head in The Sky aceleram a batida a nível "proto-Heavy Metal", um gênero ao qual o Atomic poderia se encaixar, se não fosse tão Keyboard-oriented. Como nos seus discos anteriores, ainda há uma fatia generosa dada à improvisação jazz com os instrumentais A Spoonful of Bromide Helps the Pulse Rate Go Down (eita nome grande) e The Rock. Mesmo assim, o excelente dele são as faixas mais vagarosas e intrigantes, como a linda Decison/Indecision e a misteriosa Black Snake, esta uma magnífica mistura de instrumento e voz.


Eu gosto muito desses brothers. Apesar de, com alguma segurança, poder afirmar que eles não são os "caras" do Prog, eles são tão ricos em infusões e atos de bom senso musical, que é uma pena que eles sejam tão esquecidos! (Uma observação: bom senso é uma coisa que os progressivos costumam perder depois um tempo...)

É, e a vida não é tão romântica como nos filmes. A mente atrás da banda, Vincent Crane, morreria no dia de São Valentim, em 1989. Como o Chorão, ele foi vítima de uma overdose, depois de anos lutando contra a depressão. Por abuso de substâncias também, o Paul Hammond foi dessa pra uma melhor em 1992. Finalmente, John Du Cann nos deixaria em 2011 por causas naturais; liqüidando assim a formação clássica do grupo. E não é que a Morte anda por trás de nós?

Atomic Rooster - In the Hearing of Atomic Rooster.  Nota: 4/5


segunda-feira, 25 de março de 2013

I don't like messy accounts

Mr. Seios:

-45 conto;
-Uma namorada;
-Duas entradas no cinema;
-Um chaveiro;
-Um dorflex.

Pips 100 Kpota:

-20 conto;
-Minha dignidade;
-1 m3 de ar;

Yasu

-20 conto;

Pips para com mr. Seios:

-10m3 de ar.

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Cigarro do Diabo, pt. II


Eu sei que é idiotice, mas... ninguém mandou!

Aparentemente eu tenho novos vizinhos, o novo casal do 81A! Só digo uma coisa: é bom que eles gostem de Thin Lizzy.

Ontem, eu tava usando o PC aqui no relax, quando eu ouvi os caras conversando no corredor. A mulher tava reclamando que tinha algo fedendo muito mal a cigarro e o rapaz respondeu: "ah, não sei, deve ser do morador do 82A (a.k.a., eu)!"

Desde então, toda vez que eu escuto alguma movimentação do lado de fora, eu coloco isso aqui no volume 11:


Cara, teve dia em que o mr. Seios, Pip's "100 Capota" e eu fomos a uma churrascaria de Santo Amaro. Originalmente, era um lugar legal, mas já tinha ficado bem trash na época. A gente era cabeludo e tinha uns 16 anos e acho que foi por isso que, do nada, colou um garçom meio sem noção na nossa.

Ele começou dizendo que tava com um supply de "manga rosa", que a parada era da boa e que ele conseguia fazer por "três pra um" exclusivamente pros brothers. E depois ele continuou a sua digressão joyciana, ao refletir por uns 10 minutos como na terra dele as pessoas têm fazendas de "camarrão" e que ele mesmo ficava tardes e tardes inteiras bem doidão no "skank".

Cara, só sei que eu mandei ele me trazer a picanha e nisso gente fez o favor de vazar, porque a parada tava ficando meio bizarra. Ou literária demais.

Após essa fuga jack baueriana, távamos nós três indo pra "mansão nerd stronda" do Mr. Seios, quando eis que ele, bem bolado, nos pergunta: "Como assim tem fazendas de camarrão na Bahia?"


Digamos que esse incidente aí e as 5150 vezes que eu ouvi "Sweet Leaf" foram o mais perto de fumar umazinha que eu já cheguei.

quarta-feira, 13 de março de 2013

O Diabo nos olhos de uma mulher

No Sétimo Selo, Max van Sydow joga xadrez contra o Ceifador Sinistro. O retrato da Morte como um homem pálido sob uma capa preta se tornou um ícone cultural.


"O Sétimo Selo" (1951) é um filme do diretor sueco Ingmar Bergman e que hoje é considerado "por quem entende" como um dos maiores tesouros do cinema mundial. Até mesmo eu, que não entendo, tenho que concordar: esse é do peru mesmo!

A história gira em torno do cavaleiro Antonius Block (interpretado por Max von Sydow; sim, o exorcista), que partira às Cruzadas em busca de Deus, mas não O encontrara em lugar algum. Enquanto realiza o seu retorno a uma Suécia sendo infestada pela Peste, ele se depara com próprio Anjo da Morte vindo para roubar a sua vida. Block, no entanto, faz uma proposta: que eles se enfrentassem num duelo de xadrez e, se guerreiro vencesse, sua vida seria poupada; caso contrário, ele comeria capim pela raiz.

Esse é um filme que tem uma característica de que eu gosto muito, mas que recentemente foi meio chutada para escanteio: o simbolismo, mais precisamente, o simbolismo cristão. O principal tema do filme, feito pouco depois da devastadora WWII, é o do silêncio de Deus. Dentre suas várias cenas marcantes, achei uma particularmente sutil.

Trata-se de quando Block encontra uma bruxa prestes a ser queimada. Supondo que, se o Diabo existe, ele deve certamente saber aonde Deus está, o cruzado pede a moça para encontrar o dito cujo. Ela, por sua vez, responde que o Diabo está em toda parte, podendo ser visto nos olhos dela. Mas quando o cavaleiro fita o olhar dela e não enxerga nada, ele se desespera.

Assista à cena:





Seriam o Vazio, Deus, o Diabo e o Medo a mesma coisa? Ou será que a nossa falta de fé nos tornou covardes?

O Sétimo Selo (em sueco: Det sjunde inseglet). Dirigido por Ingmar Bergman, estrelando Max von Sydow, Bengt Ekerot, Gunnar Björnstrand e Nils Poppe. Nota: 5/5.

terça-feira, 5 de março de 2013

O Cigarro do Diabo



Tô na dúvida se foi na terceira ou quarta série. Ou foi na quinta? É, acho que foi na quinta.

A professora de português pediu pra que a classe escrevesse alguma coisa sobre o ato de fumar. Eis que eu tava no quarto, pensando no que escrever, quando de repente uma idéia brilhou na cabecinha minha cabeça louca e religiosa: por que não escrever que cigarro era o próprio Satanás?

Dito e feito! Num shot de inspiração, eu redigi a minha magnum opus "O Cigarro do Diabo" em menos de 5 minutos. Eu não lembro muito mais dele, nem sei se ainda o tenho, mas, se a memória não falha, era uma comparação psicodélica e bem-humorada de que entre o fumo com a queda de Adão e Eva. Sim, eu não sei como eu fiz aquilo, mas eu fiz.

No entanto, para a minha surpresa na época, a professora não gostou. Nem um pouco. Ela se sentiu até mal por mim. Ela entregou as redações de todo mundo, menos a minha, dizendo que tinha feito algo totalmente fora do pedido. Depois até pediu pra eu conversar com o professor estagiário, um tal de Leandro, que me influenciou bastante no resto dos meus early years.

Sabe o que é irônico? Eu meio que fui zoado pelos meus amigos na época e hoje esses mesmos amigos escrevem textos bem ruins que lembram bastante o estilo do "Cigarro do Diabo". Eu deveria estar os zoando agora, mas eu prefiro rir por dentro.

Sabe o que é mais irônico ainda? Não tem nada a ver com o que eu falei acima.

Eu tinha uma amiga no ensino médio que dizia que o pai dela era um fumante assíduo, mas que fingia que não fumava para não influenciá-la. Ela dizia que, apesar disso, era claro que ela não ia fumar e nem tinha vontade. 

Na última vez que eu chequei, a foto dela no Facebook era dela fumando.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Welcome back, my friends...

... to the show that never ends


Cara, você se lembra do mundo em janeiro de 2010? Deixa eu fazer uma retrospectiva:

Eu tinha 17 anos e a internet era uma diversão só. O Orkut bombava com pessoas (e fakes) de todo tipo, o RapidShare hospedava os clássicos do Rock, eu tinha acabado de prestar vestibular, escrevia uma trocentas redações por mês e lia Luiz Pondé e Augusto dos Anjos. E, em meio toda essa neblina de desgraça, eu também tive a ousadia de erguer uma parede de banheiro. Uma parede de banheiro virtual, o meu blogue! E só pra sacanear ainda mais, eu fiz questão de com isso homenagear os grandes ícones da poesia parnasiana, o Body Count:


Três anos, cara! Três anos! Se o meu blogue fosse um bebê gente, ele poderia estar falando ou andando. Só que, digamos a verdade, ele tava cheirando meio engraçado...

Como o meu blogue seria, se hipoteticamente eu tivesse a habilidade de ter relações.
Mas, pô, eu tava relendo o que eu escrevia e é impressionante como parece que são textos de outra pessoa. Simplesmente, não meus. Bom, não é de se assombrar, eu sou mais velho do que era e mais novo do que eu vou ser. Mesmo assim, depois de mudanças e mudanças não é estranho que sejamos mais ou menos os mesmos.

Sim, eu roubei isso do Simon & Garfunkel.

Pelo menos agora eu roubo de um pessoal decente e não do Pondé! Não obstante, por que raios alguém leva uma caneta prum banheiro e por que raios outro alguém fica lendo o que tá lá?

I am just a poor boy
Though my story's seldom told
I have squandered my resistance
For a pocket full of mumbles such are promises
All lies and jests
Still a man hears what he wants to hear
And disregards the rest

When I left my home and my family
I was no more than a boy
In the company of strangers
In the quiet of the railway station running scared
Laying low, seeking out the poorer quarters
Where the ragged people go
Looking for the places only they would know

Lie la lie ...

Asking only workman's wages
I come looking for a job
But I get no offers,
Just a come-on from the whores on Seventh Avenue
I do declare, there were times when I was so lonesome
I took some comfort there

Now the years are rolling by me
They are rockin' evenly
I am older than I once was
And younger than I'll be and that's not unusual.
No it isn't strange
After changes upon changes
We are more or less the same
After changes we are more or less the same


Lie la lie ...

Then I'm laying out my winter clothes
And wishing I was gone
Going home
Where the New York City winters aren't bleeding me
Bleeding me, going home

In the clearing stands a boxer
And a fighter by his trade
And he carries the reminders
Of ev'ry glove that layed him down
Or cut him till he cried out
In his anger and his shame
"I am leaving, I am leaving"
But the fighter still remains

Lie la lie ...

NÃO PERCA NA PRÓXIMA SEMANA: a cobra vai fumar!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Paul Simon - American Tune

Minha vida sempre foi um anel de tensão e relaxamento, mas agora ela só é uma linha prestes a se romper.


Many’s the time I’ve been mistaken
And many times confused
Yes, and I’ve often felt forsaken
And certainly misused
Oh, but I’m all right, I’m all right
I’m just weary to my bones
Still, you don’t expect to be
Bright and bon vivant
So far away from home, so far away from home

I don’t know a soul who’s not been battered
I don’t have a friend who feels at ease
I don’t know a dream that’s not been shattered
Or driven to its knees
Oh, but it’s all right, it’s all right
For lived so well so long
Still, when I think of the road
We’re traveling on
I wonder what went wrong
I can’t help it, I wonder what’s gone wrong

And I dreamed I was dying
And I dreamed that my soul rose unexpectedly
And looking back down at me
Smiled reassuringly
And I dreamed I was flying
And high above my eyes could clearly see
The Statue of Liberty
Sailing away to sea
And I dreamed I was flying

Oh, we come on the ship they call the Mayflower
We come on the ship that sailed the moon
We come in the age’s most uncertain hour
And sing an American tune
Oh, it’s all right, it’s all right
It’s all right, it’s all right
You can’t be forever blessed
Still, tomorrow’s going to be another working day
And I’m trying to get some rest
That’s all I’m trying to get some rest


© 1973 Words and Music by Paul Simon

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Grin - Soft Fun


When you cry I feel so sad
You're the only friend I have
Here's a melody to send your feelings...

She cried at midnight
Tears run down 'til dawn
Painted her proud, she tried stoppin' but she had to keep right on
She cried for freedom
A sad sigh alone for love
All you lonely people cried for things you just don't know of

(chorus)
I give to you my heart, my soft fun
I'm lyin', cryin', dyin' by you
Why feel to be such a lonely one?
My feeling are cryin', but that's all right

She hides in wool
Medieval veils the path
'Fraid to cry, scared to die, feel this one from her wrath
Profiles that cry just everything
Shaded looks so cruel I cry
She peers back to face now
But I just hope see why

(chorus)

They say that funny guy's crazy
'cause he's always playin' glad
But believe me when I tell ya
My inside's sad
I'd like to forget my life
and find what you all found
but I wasn't blessed with not knowin'
and I can't help sinkin' down

(chorus)
It hurts me inside, that's all right

Sublime.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Nils Lofgren - Black Books


One last time from Freddy's joint
we drove out to lover's point
shared our last kiss eye to eye
Spoke of tender times long past
said they weren't meant to last
too many different needs to satisfy



She wants
new shoulders to cry on
new backseats to lie on
and she always gets her way
She wants to see other guys
get lost in other eyes
baby's in the black books
yes she's in the black books today



I've yet to find a dreary bar
where whispers don't drift from afar
about her wild and wicked ways
The hardest truths don't have a why
often true love will just die
and leave a grief to haunt
the lonely nights and days



She wants
new shoulders to cry on
new backseats to lie on
and she always gets her way
She wants to hurt other guys
put tears in other eyes
baby's in the black books
yes she's in the black books today

She wants to hurt other guys
put tears in other eyes
Baby's in the black books
yes she's in the black books today

Essa, entre tantas outras, é uma obra-prima do "the Godfather of the Guitar, the Minister of Heart and Spirit, the great, great" Nils Lofgren. Black Books, em sua versão acústica, foi tocada também no final de um episódio de The Sopranos, uma série muito legal, por sinal. Curiosamente, a interpretação original dela é meio gospel e R&B e eu nunca a achei nos Iutubiu da vida; quem sabe um dia eu mesmo uploado?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

I'm back










That's right, you ****in' maricón!