quarta-feira, 20 de março de 2013

O Cigarro do Diabo, pt. II


Eu sei que é idiotice, mas... ninguém mandou!

Aparentemente eu tenho novos vizinhos, o novo casal do 81A! Só digo uma coisa: é bom que eles gostem de Thin Lizzy.

Ontem, eu tava usando o PC aqui no relax, quando eu ouvi os caras conversando no corredor. A mulher tava reclamando que tinha algo fedendo muito mal a cigarro e o rapaz respondeu: "ah, não sei, deve ser do morador do 82A (a.k.a., eu)!"

Desde então, toda vez que eu escuto alguma movimentação do lado de fora, eu coloco isso aqui no volume 11:


Cara, teve dia em que o mr. Seios, Pip's "100 Capota" e eu fomos a uma churrascaria de Santo Amaro. Originalmente, era um lugar legal, mas já tinha ficado bem trash na época. A gente era cabeludo e tinha uns 16 anos e acho que foi por isso que, do nada, colou um garçom meio sem noção na nossa.

Ele começou dizendo que tava com um supply de "manga rosa", que a parada era da boa e que ele conseguia fazer por "três pra um" exclusivamente pros brothers. E depois ele continuou a sua digressão joyciana, ao refletir por uns 10 minutos como na terra dele as pessoas têm fazendas de "camarrão" e que ele mesmo ficava tardes e tardes inteiras bem doidão no "skank".

Cara, só sei que eu mandei ele me trazer a picanha e nisso gente fez o favor de vazar, porque a parada tava ficando meio bizarra. Ou literária demais.

Após essa fuga jack baueriana, távamos nós três indo pra "mansão nerd stronda" do Mr. Seios, quando eis que ele, bem bolado, nos pergunta: "Como assim tem fazendas de camarrão na Bahia?"


Digamos que esse incidente aí e as 5150 vezes que eu ouvi "Sweet Leaf" foram o mais perto de fumar umazinha que eu já cheguei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário