quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Welcome back, my friends...

... to the show that never ends


Cara, você se lembra do mundo em janeiro de 2010? Deixa eu fazer uma retrospectiva:

Eu tinha 17 anos e a internet era uma diversão só. O Orkut bombava com pessoas (e fakes) de todo tipo, o RapidShare hospedava os clássicos do Rock, eu tinha acabado de prestar vestibular, escrevia uma trocentas redações por mês e lia Luiz Pondé e Augusto dos Anjos. E, em meio toda essa neblina de desgraça, eu também tive a ousadia de erguer uma parede de banheiro. Uma parede de banheiro virtual, o meu blogue! E só pra sacanear ainda mais, eu fiz questão de com isso homenagear os grandes ícones da poesia parnasiana, o Body Count:


Três anos, cara! Três anos! Se o meu blogue fosse um bebê gente, ele poderia estar falando ou andando. Só que, digamos a verdade, ele tava cheirando meio engraçado...

Como o meu blogue seria, se hipoteticamente eu tivesse a habilidade de ter relações.
Mas, pô, eu tava relendo o que eu escrevia e é impressionante como parece que são textos de outra pessoa. Simplesmente, não meus. Bom, não é de se assombrar, eu sou mais velho do que era e mais novo do que eu vou ser. Mesmo assim, depois de mudanças e mudanças não é estranho que sejamos mais ou menos os mesmos.

Sim, eu roubei isso do Simon & Garfunkel.

Pelo menos agora eu roubo de um pessoal decente e não do Pondé! Não obstante, por que raios alguém leva uma caneta prum banheiro e por que raios outro alguém fica lendo o que tá lá?

I am just a poor boy
Though my story's seldom told
I have squandered my resistance
For a pocket full of mumbles such are promises
All lies and jests
Still a man hears what he wants to hear
And disregards the rest

When I left my home and my family
I was no more than a boy
In the company of strangers
In the quiet of the railway station running scared
Laying low, seeking out the poorer quarters
Where the ragged people go
Looking for the places only they would know

Lie la lie ...

Asking only workman's wages
I come looking for a job
But I get no offers,
Just a come-on from the whores on Seventh Avenue
I do declare, there were times when I was so lonesome
I took some comfort there

Now the years are rolling by me
They are rockin' evenly
I am older than I once was
And younger than I'll be and that's not unusual.
No it isn't strange
After changes upon changes
We are more or less the same
After changes we are more or less the same


Lie la lie ...

Then I'm laying out my winter clothes
And wishing I was gone
Going home
Where the New York City winters aren't bleeding me
Bleeding me, going home

In the clearing stands a boxer
And a fighter by his trade
And he carries the reminders
Of ev'ry glove that layed him down
Or cut him till he cried out
In his anger and his shame
"I am leaving, I am leaving"
But the fighter still remains

Lie la lie ...

NÃO PERCA NA PRÓXIMA SEMANA: a cobra vai fumar!

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